Demitir um funcionário de maneira humanizada é uma das partes mais difíceis no trabalho de uma pessoa gestora de RH. Pequenas e médias empresas acabam lidando com demissões de uma forma ainda mais dramática, já que a proximidade com os colaboradores tende a ser maior.
Além disso, existe a questão dos direitos trabalhistas, que podem pesar no bolso do empregador no momento da demissão. Sendo assim, existe uma forma ideal para demitir um funcionário?
Entendendo melhor as leis ao demitir um funcionário
A empatia é um dos elementos principais no processo de demissão, então é preciso compreender os sentimentos de desespero e tristeza que a pessoa demitida pode sentir. Lembre-se também que durante o processo de demissão, você deve garantir todos os direitos do funcionário.
Fatores específicos, como o cumprimento ou não do aviso prévio, devem ser decididos previamente, assim como a escolha do tipo de demissão. Caso algo grave tenha acontecido, só há um caminho a seguir: a demissão por justa causa. Mas se esse não for o caso, é possível realizar a demissão sem justa causa, ou a demissão por acordo.
Formas de demitir um funcionário
Com a reforma trabalhista de 2017, os empregadores agora têm acesso a uma nova forma de demissão – aquela por acordo. Através dela, se o colaborador demonstrar interesse em sair da empresa, mas não desejar rescindir o contrato de trabalho, pode firmar-se o o acordo entre as partes.
As partes concordam em realizar a quebra da contratação, de modo que o funcionário tem direito ao seguro-desemprego e ao saque de seu FGTS. Neste caso, a multa paga pela pessoa empregadora sobre o saldo do FGTS é de 20% (na demissão comum sem justa causa, o valor é de 40% sobre o saldo).
Neste contexto, não há especificamente uma melhor forma financeira para demitir um colaborador. Isso porque em todos os cenários a situação depende do intuito do colaborador e de seu desejo ou escolha em sair da empresa ou não.
Como garantir que a demissão correrá legalmente?
Como citado anteriormente, demitir um funcionário é um momento tenso, tanto para a empresa quanto para o funcionário. Portanto, para facilitar esse momento e garantir que tudo acontecerá corretamente, marque uma reunião com esse colaborador a fim de oferecer maior transparência a respeito do processo, entender como a pessoa se sente, e se deseja ser desligada ou não.
Em seguida, a fim de calcular os valores pendentes de férias, décimo terceiro vencendo, entre outros, convide uma pessoa especializada em contabilidade e com bagagem em direitos trabalhistas para acompanhar o processo.
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